Você sabe que eu andei pensando que é preciso purificar. Panos brancos, velas, incensos doces de rosa ou mel. Toda a transformação ressucita o novo. Sejamos novos sempre. Sejamos meros registros do que há de novo em nós.
Dialogo com o mistério que é preciso. Sem saber o que há do outro lado que é lá do lado de lá, joguei flores brancas nos rios. Maçãs para os duendes, balas e doces para os erês comerem aos pés das árvores.
Diaologue!
A mudança é in, não out.
Todo impulso de vida que brotar aqui dentro é capaz de jorrar a quilômetros.
É como aquele sujeito que, quando se deu conta de que era um rio, abriu as barreiras e aprendeu o sentido da palavra mar.
Ama então, companheiro de batina!
Eis o tecido novo!
Eis o carretel de linha branca na tua mão. Exposto. Prensado.
Usa.
Faz dele o que quiseres.
Uma coleira. Um caule. Uma queimadura.
Mas deixa de querer ser o que não és.
Tanta divação, eu sei.
Chove muito.
VA-NI-LLA.
Eu sou o meu cheiro.
Este é o meu cheiro.
Eu sou.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário