Devo ter desaprendido o jeito ou... como se diz?
Hoje, que Ela completaria seus sessenta e quatro anos de arte, mergulhei profundamente em sua persona.
Isso de ser artista,
de não-pertencer,
de ser marginal.
À Eles - que nunca couberam em nomes por isso não citá-los-ei - a massa vira a cara.
A massa inventa e trucida e atira seus venenos libidinosos e prova formas e testa moldes e quer padronizar.
O que foge à margem confunde as sinapses arquetípicas da pobre massa. Por isso é de seu princípio tecer micro-verdades enfileirados em suas mini-salas-de-estar sem mal conseguir conjugar o verbo.
Seje. Seje. Seje Seje.
A massa nos quer! A massa quer ser!
Ao caralho com a massa!
E, já que doado fui do lado de cá, à direita dos deuses que nunca engoliram sopa fria nem nunca tiveram colher, este é o meu caminho.
Recluso, recuso, recuo.
Não recuo, vou em frente, dou a cara, derramando o leite mau na cara dos caretas, rebatendo-me, pedindo, senhor, piedade, piedade, para toda essa gente burra, careta, covarde, unânime, comezinha, com suas caras empapuçadas de rouge vagabundo.
Sou. Sim. E, aos que amofinam-me, cedo os melhores lugares em casas cheias, sessões extraordinárias e, ao final da ovação, sentar-me-ei satisfeito com vossos uivos.
"BRAVO!"
Eis a massa: ou se faz um boneco, ou se faz uma torta.
Não era bem isso o que almejara dizer, mas quem se importa?
Saibam, senhores, que não me agrada rimar - mesmo com terminações tão infinitas.
Em suma, vamos estragar logo este belo e ponto e massa.
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Você é sim. Eu também.
ResponderExcluirSem sair do lugar eu vou voar, pode crer.
Senhor da razão. Meu Rei. Dono da melhor emoção.
A nossa história que ninguém nunca vai conseguir apagar.
Já disse q me realizo em vc?
Te amo.